Como fazer – e manter! – um orçamento familiar

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Se não sabes por onde iniciar, então começa por ler este artigo! Nele vou reunir uma série de dicas e estratégias que te permitirão construir e manter um orçamento familiar de forma fácil e intuitiva.

Para começar, vou-te fazer uma pergunta: quanto gastas em média por mês em restauração? E no supermercado? Se sabes responder a estas questões, então provavelmente já tens um orçamento familiar e fazes controlo de despesas. Se não consegues responder bem a estas perguntas, então está na hora de criares o teu orçamento familiar!

Antes de mais, por que devemos nós “perder tempo” a criar um orçamento familiar?

Enquanto adultos somos atropelados por uma série de responsabilidades financeiras das quais dificilmente conseguimos escapar. Seja o crédito habitação ou renda, gastos mensais com saúde, alimentação, seguros, entre tantas outras coisas. Quando temos filhos, então aí os custos podem mesmo disparar (fraldas, roupas, creche, artigos de puericultura, atividades extra curriculares, brinquedos…). No meio de tantos gastos, podemos facilmente acreditar que é totalmente impossível poupar. No entanto, garanto-te que com uma boa gestão orçamental podemos sim todos nós economizar um pouco, seja para umas férias, fundo de emergência, ou fazer uma poupança para a faculdade dos nossos filhos.

Construir um orçamento familiar dar-te-á uma visão ampla das tuas despesas e ajudar-te-á a identificar oportunidades de poupança. Isto porque vais passar a ter um total controlo das tuas despesas, vais perceber quando alguma rubrica está a derrapar e, assim podes pensar sobre o motivo pelo qual essa derrapagem orçamental está a acontecer e o que podes fazer para corrigir isso, evitando gastos excessivos e muitas vezes desnecessários.

Além de te permitir controlar os custos, o orçamento familiar vai-te ajudar a criar objetivos de poupança. Não vejas um orçamento familiar como algo que te vai restringir mas sim como uma ferramenta que te vai capacitar e fazer-te sentir mais confiante e no controlo das tuas finanças.

Para te ajudar a começar, compilamos algumas dicas e truques para criares o teu orçamento familiar.

1. Objetivos de poupança

Um orçamento nunca funcionará se os adultos da família não estiverem alinhados. Antes de começares a analisar os números, tem uma discussão honesta e transparente com todos os tomadores de decisão da casa para definir metas financeiras individuais e partilhadas.

Por isso, em família, decidam o que vocês gostariam de alcançar com as vossas poupanças. Pode ser um fim de semana fora, uma viagem de sonho, comprar uma casa ou um carro, ou mesmo criar uma poupança para os filhos.

É importante que ambos os parceiros aceitem e respeitem as necessidades e preferências do outro. No entanto, ambos precisam de compreender e aceitar que pode ser necessário um compromisso para criar um orçamento que funcione para todo o agregado familiar.

Pode ser interessante incluir também as crianças mais velhas, para que entendam por que os pais tomam certas decisões de compra e comecem desde pequenas a ganhar responsabilidade financeira.

2. Regista as várias fontes de rendimento familiar

Identifica as várias fontes de rendimento de cada elemento do agregado familiar e aponta a soma mensal desses valores. Nota que, tal como nas despesas, nos rendimentos, além dos rendimentos fixos mensais, podemos ter também rendimentos variáveis. Tipicamente o salário é um rendimento fixo, mas pode ter também uma componente variável, como comissões ou prémios de desempenho. Além disso, podemos também ter rendimentos extra resultante de trabalhos freelance e rendimentos de capital por exemplo. Não te esqueças de incluir mesmo todas as fontes de receita que o agregado tem, nem que seja trabalhos mais amadores, como venda de artesanato ou alugar a casa durante o Verão.

Para fins de orçamento, no caso destes rendimentos variáveis, podemos ter maior dificuldade em fazer a previsão dos mesmos. Nestes casos, podes fazer projeções com base no histórico e ou calcular estimativas médias mensais considerando uma determinada taxa de crescimento.

3. Aponta todos os custos mensais

Todos os meses terás despesas fixas que não consegues eliminar ou reduzir, como rendas, seguros, crédito habitação ou mensalidade da creche. Outras despesas, como compras de supermercado e restauração são variáveis. Identificar os diferentes tipo de despesa ajudará a teres uma estimativa mais exata das rubricas que devem estar no teu orçamentos e com que valores.

Cria um Excel ou outra ferramenta de cálculo, com uma listagem de todas as despesas mensais que o agregado teve nos últimos 6 meses. Poderão ser despesas essenciais, como renda da casa, mensalidade da creche, despesas de saúde, alimentação, transporte e comunicação. Mas também despesas extra, relacionadas com desejos e bem-estar, como jantares fora, roupas novas, presentes e idas ao cinema.

Implementa o hábito de, no início de cada mês, atualizares o ficheiro com todas as despesas do mês anterior. Para não ficares sobrecarregada com essa tarefa, podem facilmente dividir essa tarefa, ficando cada um responsável pelo registo das suas despesas. Podem criar separadores diferentes para cada elemento ou juntar tudo num único separador. Devem fazer religiosamente esse acompanhamento mensal dos custos. Só assim saberão se os custos estão controlados e dentro do previsto.

Para facilitar a análise da execução do orçamento e desvios, devem ainda incluir algumas colunas como a categoria de cada despesa, descrição, data, valor, meio de pagamento e o centro de custo associado (ou seja, a quem deve ser alocado este custo).

Fazer este levantamento hoje em dia é muito simples porque podes consultar facilmente o teu extrato bancário, à exceção dos pagamentos feitos em numerário. Nestes casos, tenta apontar logo essa despesas no teu ficheiro, porque se esperares pelo final do mês, provavelmente já não te lembrarás onde foi gasto aquele dinheiro que levantaste. Não te esqueças também de consultar o extrato dos teus cartões de crédito, porque esse valor será depois descontado da tua conta bancária como um todo, sem o detalhe das despesas associadas a esse valor.

Aproveita também para fazeres um levantamento de todas as mensalidades, comissões, taxas, subscrições e débitos diretos que tens atualmente. Estavas ciente que tinhas todos esses custos a cair na tua conta? Tiras real benefício de todos eles? Ou pagas por serviços que nunca ou muito raramente utilizas? Há quanto tempo não fazes uma reavaliação do teu seguro de saúde por exemplo, para perceber se ainda é uma boa opção para ti? Pagas comissões sobre a tua conta bancária? Já equacionaste mudares de banco para outro onde nada te é cobrado? E subscrições de plataformas de streaming como a Netflix? Compensa-te manter ou apenas estás a pagar e raramente vez porque não tens tempo?

4. Calcula a poupança

Após teres todas as despesas e rendimentos devidamente registados, deves então deduzir à soma dos rendimentos, a soma das despesas. Sobrou dinheiro? Essa será então a tua poupança.

5. Decide uma estratégia de poupança

Agora que já sabes quanto consegues poupar mensalmente, define uma estratégia de poupança para esses rendimentos. É aqui que entram os objetivos de poupança que mencionei acima. Queremos poupar para quê? Para a entrada de uma casa? Um novo carro? Umas férias? Um fundo de emergência bem robusto? O que faz sentido para a vossa família? Independentemente do que quer que seja o vosso objetivo, o importante é que te sintas no controlo das tuas finanças e do que acontece com a tua conta a cada mês.

6. Revê e simplifica

Agora que já consegues ter uma visão global dos teus rendimentos, despesas e objetivos de poupança, está então na hora de construíres o teu orçamento. Aproveita este momento para reavaliares que custos podem ser cortados ou mesmo eliminados. Analisa e tenta descobrir se há margem para reduzir as despesas e em que rubricas, de forma a otimizares a tua poupança.

Dicas de oportunidades de poupança

  • Alimentação
    • Planeia as refeições com antecedência para minimizares as idas às compras e evitar gastos excessivos e desnecessários;
    • Verifica o teu padrão de consumo alimentar semanal e tenta perceber em que tipo de produtos gastas mais dinheiro;
    • Faz uma lista do que tens em casa e faz alguma pesquisa ou usa a criatividade para fazeres refeições com esses alimentos;
    • Aproveita campanhas mais especiais que alguns supermercados fazem (não tens de comprar tudo num único local, podes decidir comprar os frescos semanais num local e quinzenalmente comprar os restantes produtos noutro local, por exemplo);
    • Avalia os teus custos mensais com refeições fora ou takeaway (se consideras que estás a gastar muito nestas refeições, podes sempre reduzir a frequência, deixando apenas para ocasiões especiais ou, no caso do takeaway, quando decidires encomendar, aposta em locais onde sabes que servem bem, e escolhe um tipo de comida que gostes de comer requentada. Assim, podes cobrir 2 refeições, diluindo o custo por refeição.
  • Casa
    • Reduz o aquecimento à noite, ou o ar condicionado no Verão;
    • Apaga as luzes ao sair de uma divisão;
    • Toma banhos mais curtos;
    • Opta por lavar a roupa e a louça durante a noite, programando as máquinas para lavarem durante a madrugada. Isto porque a eletricidade durante a madrugada é mais barata;
    • Verifica quando termina a fidelização do teu contrato com a operadora de comunicações e agenda no calendário para que, com algum tempo de antecedência, faças uma reavaliação às atuais ofertas do mercado e entra em contacto para renegociar com a tua operadora ou mudar para outra operadora que te ofereça um melhor plano de Internet, TV e telefone.
  • Compras
    • Define muito bem os teus limites orçamentais e evita compras por impulso e irracionais que não te trarão benefício algum, além de uma falsa sensação de felicidade e tralha para casa;
    • Faz uma lista do que realmente precisas ou te daria muita utilidade e, no caso de itens mais dispendiosos, consulta o histórico de preços e os preços entre concorrentes para veres onde e quando o preço estará mais baixo (podes facilmente ver isso num site comparador de preços como o KuantoKusta);
    • Alguns produtos, como roupas de bebé e criança considera comprar em segunda mão ou pedir emprestado de família e amigos. Além de poupares imenso, vais contribuir para a redução da pegada ecológica. Em suma, compra menos e melhor. Isso significará menos desordem em casa e mais dinheiro disponível para investires ou gastares mais tarde.
  • Transportes
    • Se vives perto do teu local de trabalho, experimenta deixar o carro em casa e ir de bicicleta ou mesmo a pé. Vê isso como uma oportunidade de fazeres algum exercício físico;
    • Se isso não for opção, tenta partilhar carro ou ir de transporte público;
    • Se estás a ponderar comprar um novo carro, tenta escolher um modelo híbrido ou mesmo elétrico para economizar combustível e contribuíres para o ambiente.
  • Saúde e bem-estar
    • Se estás a pagar mensalidade num ginásio e praticamente não colocas lá os pés, cancela a inscrição! Existem alternativas como fazer exercício em casa com o auxílio de alguma app ou mesmo vídeos de Youtube;
    • Se gostas de Yoga ou Pilates, por exemplo, há canais de Youtube muito bons, com imensas aulas grátis que podes fazer em casa;
    • Podes também simplesmente caminhar ou correr;
    • Se praticar exercício em grupo é importante para te manteres motivado, encontra um parceiro de corrida, combina idas regulares à piscina, ao campo de ténis ou padel;
    • Junta um pequeno grupo de amigos e contrata um PT.
  • Entretenimento
    • Começa por pesquisar locais, eventos e atividades gratuitas que vão acontecer na tua região, como parques, lagos e festivais. Tens aqui 2 exemplos de sites que te dão essa informação agregada: Agenda Cultural Porto e Viral Agenda;
    • Cancela subscrições de streaming que não usas e opta por filmes ocasionais.
  • Seguros
    • Há empresas que oferecem seguro de saúde aos seus funcionários e, em alguns casos, podem ainda incluir os elementos do agregado familiar. Por isso, antes de mais, e se ainda não o tens, informa-te junto da tua empresa se tem esse benefício ou pelo menos algum protocolo ou parceria com alguma mediadora de seguros;
    • Faz uma pesquisa e procura os melhores planos de seguro disponíveis no mercado, que te darão melhor relação custo-benefício. Ou seja, pensa no teu perfil e nas tuas necessidades e avalia opções que tenham as coberturas que necessitas;
    • Certifica-te que excluis todas as coberturas que não precisas, porque estarás a pagar por serviços que não vais usar. Por exemplo, se o que pretendes é cobertura de Estomatologia porque prevês que é aí onde vais gastar mais dinheiro, normalmente os planos de seguro de saúde com cobertura de Estomatologia têm prémios de seguro (mensalidade) muito elevadas. Neste caso, provavelmente o que te vai compensar é criares um Plano Dentário, que mais não é do que um cartão de descontos, dentro da rede dentária associada ao cartão escolhido. A mensalidade ronda normalmente os 7€ – 10€ e em muitos casos permite acesso gratuito a muitos atos médicos e descontos interessantes nos principais tratamentos dentários, incluindo aparelhos ortodônticos (caso tenhas interesse, deves obviamente consultar as condições de cada Plano Dentário e escolher a opção que te parecer mais vantajosa).
  • Férias
    • A frequência, duração e tipo de férias que fazemos vão obviamente depender do orçamento que temos disponível, do tempo livre e dos gostos da família. Se estás numa fase mais apertada ou se queres poupar este ano, podes optar por fazer umas férias mais pequenas, numa região mais próxima, onde possam ir de carro, e com menos pressão turística;
    • Podem ainda tentar combinar com alguns amigos ou família e irem juntos, dividindo uma casa ou apartamento, para ficar mais em conta;
    • Podem ainda optar por ficar em casa, e desenhar um bom plano de atividades e roteiros para conhecerem e explorarem perto de casa. Mas tem cuidado com esta opção porque, muito facilmente podes cair na situação de estar a passar os dias a lavar roupa, fazer limpezas profundas em casa e, quando te aperceberes, as férias já acabaram e não descansaste nada;
    • Se gostavas de fazer umas férias de sonho para o ano, vai economizando ao longo do ano, cortando noutras rubricas. Com disciplina e rigor orçamental, vais conseguir!
  • Educação
    • Esta rubrica é tendencialmente mais pesada em Agosto e Setembro. Mas podes atenuar esse efeito diluindo ao longo do ano algumas despesas previsíveis, em vez de esperares por Setembro para fazer todo o investimento. É verdade que os livros e a lista de material escolar exigido pela escola ou professor terão de ser adquiridos forçosamente nessa altura. Mas despesas como equipamento para Educação Física, mochila, roupas para a escola, lancheira, calçado, entre outros, podes muito bem ir comprando noutras alturas do ano, aproveitando boas promoções que vão surgindo;
    • Se estás grávida ou tens um bebé e estás a procurar vagas em creches, procura creches aderentes ao programa Creche Feliz. Se tiveres sorte de encontrar vaga em alguma, terás creche gratuita! O que significará uma poupança de cerca de 250€ – 500€ por mês…

7. Constrói o teu orçamento

Agora que já tens o ficheiro devidamente criado com o registo de todas as fontes de receita e de despesa, devidamente categorizadas, deves agora calcular quanto é que historicamente estás a gastar em cada categoria. Ou seja, quanto estás a gastar, em média, por mês, em alimentação, compras, saúde, etc. Para melhor visualização, transforma isso em percentagem dos teus rendimentos. Podes ainda codificar por cores, por exemplo. O importante é construíres um ficheiro com o qual estejas confortável e que seja prático e simples de manter atualizado. Só assim conseguirás manter o registo contínuo das despesas, que é imprescindível para manteres o orçamento sob controlo.

Uma questão que surge muitas vezes é sobre qual a divisão ótima do orçamento familiar? Isto é, qual a percentagem que devo dar a cada rubrica. Há uma regra que te pode dar alguma orientação, e pode ser útil como ponto de partida: a regra da percentagem 50/30/20. Segundo esta regra, 50% dos nossos rendimentos devem ser alocados às nossas necessidades essenciais; 30% para lazer, diversão, férias e presentes; e 20% para poupança, fundo de emergência e amortização de dívidas.

No entanto, trata-se apenas de um exemplo sobre como podemos gerir o nosso orçamento. Mas a resposta certa dependerá sempre da realidade de cada agregado (se tem filhos e quantos, dos seus níveis de rendimento, entre tantos outros fatores). Por isso, qualquer regra standard pode ser falaciosa. A melhor forma de estruturares e gerires o teu orçamento será sempre aquela que melhor funciona para a vossa realidade.

Atualmente já existem muitas ferramentas digitais grátis que te permitirão construir o teu próprio orçamento familiar, de forma rápida e fácil! Numa rápida pesquisa online facilmente encontrarás algumas delas e apenas terás de escolher aquela que te parece mais interessante.

Além de ferramentas e apps gratuitas, podes recorrer também a templates de folhas de cálculo disponibilizadas gratuitamente pela Microsoft Office ou pelo Google Drive, que podes compartilhar também com a tua família.

8. Vai ajustando o teu orçamento

É importante lembrar que um orçamento não é estático. Mesmo quando está a funcionar bem, a própria dinâmica económica pode desequilibrá-lo.

Deves ter por isso em conta questões como a inflação, subida de juros, variação no preço de alguns produtos essenciais, como o combustível. Alguns itens poderão deixar de ser necessários, como as fraldas e a mensalidade da creche, ou até podemos estar a terminar de saldar um crédito automóvel por exemplo. Por outro lado, pode haver lugar a novas despesas, originadas por exemplo, pelo nascimento de um novo filho ou pela frequência de curso superior.

E não é só pelo lado da despesa que o orçamento necessita de ser atualizado. Um dos elementos do agregado pode ter sido promovido ou pode ter mudado de emprego e terá agora uma melhor remuneração ou, em sentido oposto, pode ter sido demitido, ter-se despedido voluntariamente ou reduzido o horário de trabalho para passar mais tempo em casa. Todas estas situações terão impacto direto nos rendimentos, pelo que o orçamento deverá ser revisto e atualizado.

O meu conselho é: cria um orçamento anual e agenda no calendário uma revisão semestral (ou seja, a meio do ano), para avaliarem em conjunto a execução orçamental e para analisarem com cuidado as categorias onde o orçamento possa estar a derrapar. Só assim poderão atuar e tomar ações retificativas para atenuar os desvios orçamentais. 

Podem ainda aproveitar esses momentos para discutir em casal sobre objetivos pessoais ou familiares. Por exemplo, será um excelente momento para discutirem sobre a compra de uma casa ou o desejo de te candidatares a um curso mais dispendioso no próximo ano. Assim, podem logo incluir uma estimativa desses custos na construção do novo orçamento e avaliar o impacto do mesmo.

Resumindo

Seja qual for o método de orçamento e o sistema de controlo que escolheres, ele só vai funcionar se tu o seguires. No entanto, não te esqueças de ser gentil contigo mesma e de te permitires, de vez em quando, satisfazer um “desejo”. Está tudo bem se os números do teu orçamento não forem perfeitos num ou noutro mês de vez em quando. É tudo uma questão de encontrar o equilíbrio para garantir que priorizas o que é mais importante e que te ajudará no caminho para uma maior liberdade e conforto financeiro.

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